A psicologia teve início com os filósofos gregos, mas se tornou ciência no século XIX.
Na Grécia, Sócrates dualista acreditava que a alma e corpo eram matérias distintas e tinha como método o socrático (maiêutica), no qual o conhecimento era adquirido pelo ironia. Assim, Platão, racionalista discípulo de Sócrates também acreditava que o mundo era dividido em duas partes: o mundo sensível e inteligível. Entretanto, um complementava o outro. Descartes, também racionalista e dualista, porém interacionista defendia o conceito de ideias Inatas (o ser humano já nasce com conhecimento), que serviu como ponta de partida para o empirismo crítico. Aristóteles, monista e empirista juntamente com Locke que acreditava que o homem nasce como uma folha em branco e Berkeley concordavam que todo o conhecimento provém da experiência. Kant criticou o que faltava para a Psicologia torna ciência, que foram objetividade no objeto de estudo, método objetivo e quantificação. Assim, Müller, Helmholtz e Fechner contribuiram para a Psicologia científica, Muller descrevia a sensação como elemento precioso (objeto de estudo), Helmholtz propôs a introspecção experimental (método) e Fechner contribuiu com a possibilidade de quantificação. No entanto, para que a Psicologia tornasse de fato uma disciplina ainda faltava um local de experimento, grupo de trabalho e divulgação e isso coube a Wundt, que fundou em Leipzig, na Alemanha o laboratório de Psicologia, propôs uma reforma conceitual e metodológica na Psicologia. Teve como objeto de estudo a experiência imediata e como método a observação (há interferência de variáveis) e a experimentação (não há interferência de variáveis). Com isso, foi considerado o fundador da Psicologia científica.
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